segunda-feira, 14 de março de 2011

Eternamente deitados na grama



É manhã ensolarada e eles se deitam na grama à sombra de uma árvore. Os olhos castanhos dela brilham ao encontrar os olhos azuis dele, também brilhando. A causa do brilho recíproco era a presença do outro. Os corações pulsam forte e na mesma sintonia. Dependem um do outro pra continuarem a pulsar. As almas sentem uma à outra. É como se fossem uma só alma, e são. Beijos tentam transmitir sentimento. É em vão. Nem palavras e nem o toque são capazes de demonstrar o que sentem. São declarações, beijos, silencio e olhares apaixonados. Ambos entendem que é recíproco o amor que sentem. Ambos compreendem que aquela pessoa deitada ao lado é a pessoa que querem que esteja ali para sempre. Não é preciso palavras pra mostrar a forte ligação sobrenatural que há entre as duas almas entrelaçadas naquela praça. Eternamente deitados na grama por algumas horas.

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