quinta-feira, 14 de abril de 2011


- Amor, eu estive pensando… Que o nosso amor é que nem as estrelas.
- Estrelas?
- É, igualzinho.
- Explique-me, minha pequena.
- Tá bom. O amor, como as estrelas, tem intensidades diferentes. Umas brilham mais que outras, riscam o céu e nunca mais são vistas. Outras ficam lá iluminando nossa estrada por muito tempo. Mas todas, sem exceção, um dia desaparecem. E mesmo já não vendo, a gente sabe que elas estão ali, guardadas em algum lugar.
- Muito profundo, mas triste.
- Não, porque elas nos ensinam que independente de como for, cada uma vem com um propósito lindo. E que cabe a nós aproveitá-las ao máximo até o dia em que elas vão se apagar e mergulhar nessa imensidão escura de universo.
- Você tá querendo dizer que nosso amor vai acabar?
- Sim e não. Olha, um dia ele pode até desaparecer, mas eu vou sempre lembrar de você, e de como minha noite seria tão triste e vazia sem o brilho que você traz para minha vida.
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