segunda-feira, 4 de abril de 2011

Não podemos perder o sentido de pureza dos relacionamentos: 
tudo é puro para aqueles que são puros 

[São Paulo (Tt 1, 15)]



Por melhor que as pessoas sejam, por melhor que suas intenções aparentem ser, sem querer talvez um dia, elas nos decepcionem. Todos somos falhos, todos suscetíveis de erros. Pais erram com a criação dos filhos, filhos não dão valor a bela família que possuem, marido e mulher juram amor eterno, mais tarde separam. Colegas decepcionam com suas atitudes, amigos pisam na bola de vez enquando. E assim é a vida [...]
Faz parte da vida, erros e acertos, um amadurecimento necessário.
A experiência de se decepcionar com um amigo é natural, mas importante. Faz com que percamos a ilusão de que "tais pessoas" são perfeitas, as derrubamos dos pedestais que nós mesmos sem querer a colocamos, além de as vermos como realmente são, perdemos a ideia de que somos seres intocáveis e imaculados.
É preciso que nos comprometamos com verdadeiras amizades. Quem não se compromete, não ama.[...] Quando a amizade é verdadeira, o único medo que temos que ter é o de deixar que um amigo se perca por nada fazermos. Mesmo que eu fale algo que os magoe, tento vencer o medo de falar a verdade, não seria amiga se fingisse que está tudo bem, [...] sou mais do tipo que desafia a enxergar com os olhos racionais, porque emoção demais, às vezes, cega.

(

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